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Mostrando postagens de outubro, 2010

Salvando o Debate

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Salvando o Debate Candidato Serra; "A minha primeira pergunta vai para a candidata Dilma e é sobre as propostas dela para a educação." Candidata Dilma: "Se eleita, vou fazer a transposição das nossas crianças para um país com excelentes escolas públicas, a Finlândia. Vou fazer isso abrindo uma grande passagem no oceano Atlântico." Candidato Serra: "Isso não funcionaria, além de ser caro e anti-ecológico. No meu governo, eu farei melhor. Transformarei todos os nossos brasileirinhos em Finlandeses, através de um grande programa de colocação de ar condicionado nas escolas, da quebra da patente de descolorantes capilares e da distribuição de lentes de contato azul." Candidata Dilma: "O candidato demonstra que não conhece os desejos do brasileiro. Brasileiro não quer parar de suar, ter cabelo louro e olho azul. Brasileiro quer ser Hexa! No meu governo farei a gestão participativa da Seleção Brasileira e todos os brasileiros poderão ser técni

Sutis diferenças.

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Sutis diferenças. Na casa da praia, o filho de 3 anos se aproxima meio de esgueio com o vidro de Berotec na mão. “Bebi isso.” A mãe surta. O filho explica que achou na mala e bebeu. Ela liga pro pediatra, que manda fazê-lo vomitar e correr para o hospital. Recomenda água com sal pra provocar vômito. A mãe prefere meter o dedo na guela e virar o moleque de ponta cabeça. O vômito vem rápido. Mais rápido ainda eles chegam ao pronto-socorro. Marido, mulher e 3 filhos. O médico faz cara de surpreso. Já apareceram vários bebedores por ali. De Berotec era o primeiro. Tira os batimentos cardíacos, coça o queixo, observa. Como tinham feito vomitar, achava que o melhor era observar. Manda-os de volta pra casa com a missão de controlar os batimentos cardíacos do menino. Se subir até 140 ou 150 deveriam voltar ao hospital. O marido sai do PS aliviado. “Vamos pra praia?” A mãe olha espantada. O marido explica que observar pode ser em qualquer lugar. Na praia, pelo menos ia ser mais divertido. No ba

Tarefas e provas abusivas. Seu filho é vítima?

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Tarefas e provas abusivas. Seu filho é vítima? Martim estuda numa escola que passa uma grande quantidade de tarefa todos os dias. O tempo necessário para resolvê-la é, em média, 3 horas diárias. Se ele se dedicar. Se não se dedicar, a mãe reza o terço, coloca as barbas de molho e cancela tudo que tem pra fazer no restante do dia. Além disso, ele tem que ler (a pulso) um livro de cerca de 100 páginas todo mês. E fazer provas periódicas, com capítulos e mais capítulos para estudar, fora as anotações do caderno e os materiais paradidáticos. Beatriz faz duas provas semanais. E, semestralmente, um provão com 120 perguntas. Ultimamente deu pra não se dedicar muito e este fato levou a coordenadora a classificá-la como "portadora de uma auto-estima alta demais". Segundo o diagnóstico sui generis da profissional, a garota não liga para o desempenho e como isso não interfere na sua vida social, ela não se dedica como deveria. Martim tem 10 anos e Bia tem 9. São crianças na mais tenra i

Que escola você busca para seu filho?

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Que escola você busca para seu filho? Existem escolas onde Eva aprende a ler vendo a uva. Em outras, Eva caça formigas, faz um formigário, observa, registra e quando vê já está lendo e escrevendo. Existem escolas onde as crianças aprendem arte pintando figuras xerocadas. Noutras, escovas, vassourinhas e rodinhos viram pincéis que, mergulhados em tinta, cobrem o chão, paredes e tudo o mais que a imaginação, e não o tamanho do papel, mandar. Existem escolas que dividem as turmas em fortes, médios e sem chance. Noutras, alunos, funcionários e educadores são colocados no mesmo espaço, para mostrar que todos são igualmente importantes e que o calor humano é muito mais gostoso que a frieza da competição. Tem escolas onde as crianças pesquisam a vida do ilustríssimo Fulano de Tal. Noutras, elas também pesquisam sobre o Profeta Gentileza e aprendem que não adianta ser ilustre se não se sabe ser gentil. Tem escolas que ensinam a andar na linha pontilhada para despertar a disciplina.

Princesas.

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Princesas. Era uma vez, Dilma e Marina, duas princesinhas que viviam sob a proteção do senhor seu pai, o Rei Lula. Um dia, a princesa Dilma foi reclamar com o Papi que a princesa Marina estava embaçando a construção do lago no jardim do palácio. - Pô, Papi...só porque vai afundar umas árvores e incomodar uns bagres...manda ela largar de ser chata, Papi! O Papi, que nunca escondeu quem era sua favorita, deu a maior bronca na Marina, que magoou, botou meia dúzia de saias até o joelho na trouxinha e abandonou o palácio. Depois disso o Papi chamou Dilma e disse com sua voz grossa de rei: - Dilminha, venha cá minha filha. Eu estou ficando velho e preciso de alguém pra cuidar do reino, no meu lugar. Minha escolhida é você. Dilma deu pulinhos de alegria, mas como era uma mocinha séria, logo perguntou: - Mas, Papi...quem vai cuidar da nossa casa? O palácio não pode ficar abandonado! - Chama Erenice, a criada. Dilma ficou feliz com o sábio conselho de seu pai. Erenice, a criada, era seu braço