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Mostrando postagens de abril, 2011

Seu filho acha a escola chata? Ele pode ter razão.

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Seu filho acha a escola chata? Ele pode ter razão. Uma das maiores conquistas da humanidade com a internet foi sair da era da informação hierarquizada e entrar no admirável mundo da informação cooperada. Há bem pouco tempo, você deve se lembrar, a informação vinha de fontes quase únicas: grandes conglomerados que concentravam todo o poder de transmiti-la. E nós, o restante da humanidade, eramos passivos receptores daquilo que eles queriam que soubéssemos. Com a internet tudo mudou. "Power to the people". Qualquer pessoa com acesso a internet e um teclado, pode ouvir e se fazer ouvir. Da mamãe aqui ao William Bonner, passando pela menina na lanrause ao árabe revoltado no norte da África, todos produzem, compartilham e contribuem. E você tem diante de si um universo rico de informação e trocas, nunca antes imaginado. Que está só começando. Este sistema está trazendo mudanças rápidas e profundas nas instituições estabelecidas. Emissoras de TV, políticos, jornais...estã

Castigos escolares

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Castigos escolares Um dos meus filhos nasceu com o senso de moral de um velhinho. É uma criança que sempre nos surpreendeu com tiradas tais como "Pessoal...Fulano não é egoísta. Ele só é o mais novo da nossa classe e ainda não sabe o que é emprestar". Isso quando tinha 6 anos. É companheiro, amigão de todos e fiel cumpridor de normas. Se não pode jogar lixo na rua, não pode. E fica apontando a lixarada na calçada, indignado. Já quis ser escalador de árvores, recolhedor de cães abandonados e agora parou no jogador de futebol. É bom saber que ainda tem uma criança lá dentro. Antes que vocês me achem uma coruja metida a besta, calma...a Dona Vida sempre se encarrega de quebrar nosso salto. Da mesma barriga que este brotou, veio meu outro filhote. Não quero rotulá-lo, mas eu diria que é um pequeno que exige um esforço maior de todos nós com relação ao desenvolvimento da ética e da moral. Desde muito pequeno, sempre deu um jeito de burlar as regras. É do tipo que pede pra

O que podemos fazer?

Semana difícil essa. Dolorida e infelizmente gravada para sempre e de uma forma cruel na memória coletiva. Enquanto todos correm para lá e para cá, buscando uma explicação que ao menos explique a brutalidade da tragédia (ela existe?), um grupo de mães se organizou e escreveu uma carta sobre nosso papel nessa sociedade tão complexa e tão precisada de gente do bem. Não participei da redação da carta. Mas me identifiquei e me senti no dever de retransmiti-la. Fiquem todos a vontade para também passar adiante ou publicar. Um beijo e paz! P.S: caso opte por publicar no blog, linque no endereço: http://futurodopresente.com.br/blog/index.php/2011/04/carta-aberta-as-maes-e-pais/ Que futuro terão nossos filhos?              Ana Cláudia Bessa -  www.futurodopresente.com Cristiane Iannacconi -  www.ciclicca.blogspot.com Letícia Dawahri Luciana Ivanike -  www.lucianaivanike.blogspot.com Monique Futscher -  www.mimirabolantes.blogspot.com Renata Matteoni -  www.rematteoni.wordpress.

Bullying em escolas particulares fere o código do consumidor. E nas públicas?

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O tema bullying continua dando o que falar. A  Adriana  encaminhou dois linques com notícias recentes. O primeiro é sobre uma escola particular no Rio de Janeiro, condenada a indenizar em 35 mil reais a famíliade uma menina vítima de bullying.  Clique aqui para ver a notícia no uol. A sentença foi baseada no código do consumidor: pais e escolas tem uma relação de prestação de serviço. O juiz entendeu que mesmo que o ato tenha sido praticado por crianças, dentro da escola o aluno está SOB RESPONSABILIDADE dos educadores. Eles precisam garantir a integridade física e psicológica de todos. Não sei se comemoro ou lamento. A decisão do juiz reafirma o que nós mães temos discutido e divulgado em nossos blogs: que a escola também tem que se posicionar firmemente contra esta prática e desenvolver ações cotidianas para minimizá-la. Ao mesmo tempo lamento que um assunto que deveria ser encarado por todos os educadores com uma questão de princípios éticos e morais, esteja sendo lidado co

O jornalismo ajuda a perpetuar omissão da escola com relação ao bullying.

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O jornalismo ajuda a perpetuar omissão da escola com relação ao bullying. O que mais me chama atenção nas recentes matérias que saíram na imprensa sobre o bullying é a ausência de qualquer menção à responsabilidade das escolas. Entrevistam vítima, agressor, pais, especialistas e até famosos, mas ninguém fala sobre a participação dos educadores no combate a este grave problema. Clique aqui para ver as reportagens do Fantástico e do Jornal Nacional .  Pior ainda. No caso do menino australiano que reagiu a um suposto bullying e virou herói, criou-se a falsa impressão de que a melhor forma de resolver o bullying é a vítima reagir com agressividade. Claro que ele tinha todo o direito de se defender. Mas achar que é assim que se combate o bullying denota não apenas uma compreensão equivocada do problema, como transfere à vitima a responsabilidade por solucioná-lo. Com o agravante de  perpetuar a omissão por parte dos adultos que deveriam estar supervisionando aquelas crianças. Casey Ha